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quinta-feira, 25 de novembro de 2010


Beijar umas bocas desconhecidas, ou desfilar por aí seminua, forjando uma felicidade externa tão condizente com essa flor murcha, que é meu status atual. Apenas que não me acrescenta já em nada, esse estado de embriaguez da alma, disfarçar toda essa carência com maquiagem, sensualidade ou um sorriso falso. Estar tão angustiada, e transparecer alguém que nem eu conheço. Um ser mutante irreconhecível até mesmo pela própria criadora. Não me alimenta, nem alegra; como um trem, uma etapa vencida, quando se amaducere tão velozmente, num piscar de olhos.Segurei por vários dias o vazio queimante e a nostalgia modificadas, compreendidas em solidão. Vontade instantânea de refazer as pontes quebradas ou escalar um abismo, de onde provoquei essa queda abrupta. Voltar pro mundo que tinha antes, mesmo que fantasioso, irreal. Amor e ódio, entre as brigas e as juras eterna. Uma saudade maléfica de tudo isso, e que eu não sei de onde brotou. Da pessoa que menos merecia pensamentos tão singelos e doces. E só que já tive minha parcela de culpa, e sinto cada vez mais como se uma lupa eletricamente alterada pudesse aumentá-la cem vezes mais. (...)

Mais aqui: http://calmila.blogspot.com/2010/01/uma-falta-que-cresce-mesmo-no-refugio.html#ixzz16LawZPBo

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